-XXVII-
Há pouco a mãe das Graças,dos Amores,
Gerada pela espuma cristalina,
Baixou asas da etéra região divina
Nas asas dos Favóritos voadores:
«Ó das margens do Tejo habitadores!
Hoje torna a luzir»(disse Ericina)
«O ledo instante em que nasceu Marina,
Ínclito fruto de ínclitos maiores:
«Do céu,do mar,da terra os soberanos
Imprimindo-lhe encantos a milhares,
Criaram nela a glória dos humanos:
«Eia,cantai-lhe os dotes singulares,
Louvai seus olhos,aplaudi seus anos,
Queimai-lhe aromas, erigi-lhe altares.»
-BOCAGE-
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário