-LIV-
Não temas ,ó Ritalia,que o choroso,
O desvelado Elmano,a fé quebrante,
Não desconfies do singelo amante
Que tu podes,tu só ,fazer ditoso:
Serena o coração tenro e cioso,
Que inda minh,alma te há- de ser constante
Se,o primeiro que a tua ,andar errante
Pelas margens do Letes preguiçoso:
Naquela ao sol inacessível parte,
Dos manes taciturnos entre o bando
Ao negro esquecimento hei-de furtar-te:
E o pensamento alígero voando
Por abafados ares,visitar-te
Dali virá,meu bem,de quando em quando
-BOCAGE-
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