-LII-
Oleno,meia-noite está caindo:
Acende a vela azul,queima as verbanas,
Torra os ossos da rã chamusca as pernas
Da esquerda gralha,que apanhei dormindo:
Co pé,coa vara,o ar e o chão ferindo
Enquanto o filtro portentos ordenas,
Eu irei,e a meu brado ouvindo apenas
Virão do Inferno as Górgonas surgindo:
Eia,avante o prestígio,não cessemos
Da irresistível mágica porfia,
Contra quem vê sem dó nossos extremos;
Que se hoje o fel tragamos da agonia,
Amanhã doce néctar libaremos
Tu nos braços de Nise,eu nos de Armia.
-BOCAGE-
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