-XXXIX-
Canta ao som dos grilhões o prisioneiro,
Ao som da tempestade o nauta ousado,
Um porque espera o fim cativeiro,
Outro antevendo o porto desejado:
Explora a vida ao tigre mosqueado,
Gira sertões o sôfrego mineiro,
Da esperança dos lucros encantado,
Que anima o peito vil e interesseiro:
Por entre armadas hostes destemido
Rompe o sequaz do horrífico Mavorte,
Co triunfo,coa glória no sentido:
Só eu (tirano Amor!,tirana sorte!)
Só eu por Nise ingrata aborrecido
Para ter fim meu pranto espero a morte.
-BOCAGE-
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