-XXXVIII-
Vinde,Prazeres,que por entre flores
Nos jardins de Citera andais brincando,
E vós,despidas Graças,que dançando
Trinais alegres sons encantadores:
Deusa dos gostos,deusa dos amores,
Ah!,dos filhinhos teus ajunta o bando,
E vem nas asas de Favónio brando
Dar força ,dar beleza,a meus louvores.
Da linda Anarda minha voz aspira
A cantar o natal;tu,por clemência,
O teu fiel cantor,deidade,inspira:
Do trácio vate empresta-me a cadência,
E faze que mereça a minha lira
Os cândidos sorrisos da inocência.
-BOCAGE-
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